Conheça o projeto Ciddoz
- olhar cósmico
- 27 de set. de 2024
- 3 min de leitura
Gabriel Ragazzi Brites, 31 anos, natural de São Paulo, está há anos imerso no mundo da música. Conhecido pelo nome artístico Ciddoz, tocando as vertentes Darkpsy, Hitech e Experimental, atualmente fazendo parte do Anacã Music.
O contato de Gabriel com a música vem desde pequeno. "Sempre estive envolvido com a música, de alguma forma", revela. Embora tenha tocado flauta e piano na infância, hoje em dia ele admite que já não se lembra mais de como tocar os instrumentos. Sua inserção no meio eletrônico veio de forma natural, ouvindo amigos e explorando o universo através da TV, rádio e internet.
Foi em junho de 2019 que Gabriel sentiu o chamado para a produção musical. Suas principais influências vêm de nomes como Marambá, Necropsycho e Tera, referências que, segundo ele, continuam fortes até hoje: "Viva o produto nacional!".
Como muitos que ingressam na cena musical, Gabriel enfrentou desafios no início de sua trajetória. "O dinheiro e o tempo foram as principais dificuldades", conta, relembrando o período em que trabalhava em uma fábrica, cumprindo jornadas de 10 horas diárias. Ainda assim, ele persistiu, conciliando o trabalho pesado com a paixão pela música.
Entre as histórias que marcaram sua carreira como DJ, uma em especial se destaca. Durante a festa Santa Liberdade, um homem invadiu o palco e começou a derrubar os equipamentos. "Foi uma das experiências mais punk que já passei", brinca Gabriel. Mesmo em meio ao caos, o som não parou e a festa continuou, surpreendendo até quem presenciou o momento.
Para Gabriel, tocar vai muito além de diversão. Ele descreve a experiência como uma conexão energética intensa, comparável apenas aos tempos em que era atleta e competia. "É uma troca de energia inexplicável", afirma. A música, para ele, não só diverte, mas também cura e medita. "Saber que posso salvar vidas através disso, como aconteceu comigo em 2017/18, é o que me motiva a continuar".
Essa entrega pode ser vista em suas produções. Músicas como “Vou Banindo” e "The History of New Age" têm um significado especial em sua carreira. A primeira levou dois anos para ser finalizada e foi lançada em 2021 pela Athma Records no EP Verdades. Já a segunda marcou uma virada na sua sonoridade, sendo parte do EP “The Power of the Dark Mind” lançado no mesmo ano pela Santo Grau Records.
Gabriel revela que suas produções são carregadas de significados profundos. O EP “The Power of the Dark Mind” aborda a superação da perda e a aceitação das próprias sombras. Já “Os Segredos da Humanidade” traz uma crítica à evolução humana baseada no ego, propondo uma jornada introspectiva em busca de reconexão com as leis da natureza.
Além disso, ele anuncia que no ano que vem terá o lançamento de um novo EP, sendo o maior lançamento e uma das suas melhores produções.
Para Gabriel, a música é uma forma de expressar quem ele realmente é. O nome do projeto, Ciddoz, deriva de um apelido de infância, “Cidos”, que foi adaptado para evitar confusão com outro artista de nome semelhante. Ciddoz reflete a essência de Gabriel, que acredita que "tudo é matemática" e que os números podem explicar até o que não se pode ver.
A maior lição que ele tirou desses anos de dedicação à música? "Eu sou o único que realmente precisa acreditar no meu próprio sonho", conclui Gabriel, mostrando que a paixão e a persistência são os elementos que o mantêm no caminho da música.
Com uma trajetória marcada por desafios, superações e uma entrega genuína à música, Ciddoz promete continuar conquistando espaço e tocando corações nas pistas pelo Brasil e pelo mundo.
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