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Conheça o projeto Elvenfolk

  • Foto do escritor: olhar cósmico
    olhar cósmico
  • 10 de jul. de 2023
  • 4 min de leitura

Geovanna Gelan, 28 anos, natural de São Paulo Capital, há 5 anos no ramo de música eletrônica e participante das gravadoras e bookings Metacortex Rec, Valhalla Rec, PW Bookings, Strupped Freak Crew, Kultcha Crew, Lilith Crew, Iluritual Crew, Dark Fissure Crew e Kapala Rec, vem ganhando destaque com uma proposta sonora única através do seu projeto das vertentes de dark e psycore, Elvenfolk.


Geovanna teve seu primeiro contato com a música ainda na infância, ouvindo EDM. No entanto, foi um show ao vivo do Linkin Park transmitido pela televisão que despertou sua paixão pelo mundo da música. “Um dia quando estava assistindo Nickelodeon e passou um show ao vivo do Linkin Park, eu simplesmente amei. Depois na adolescência, fui punk, frequentava muito show de hardcore e punk rock, até ir em minha primeira rave.”. 


Desde então, Geovanna toca diversos instrumentos, como violão, bongô e maracas, além de estar disposta a experimentar novos desafios musicais. Seu encontro com o meio eletrônico aconteceu de forma natural, já que sempre apreciou os gêneros rock e música eletrônica desde criança. No entanto, foi somente aos 18 anos, em sua primeira rave, que ela descobriu sua verdadeira paixão pelo High BPM.


“Era uma vontade minha ir em locais assim, tive uma longa jornada até achar o que eu realmente queria, que era o Highbpm.”.


A vontade de tocar e produzir música eletrônica começou a florescer quando Geovanna teve a oportunidade de experimentar o Ableton Live, pacotes de samples, tutoriais e VSTs em seu computador, cortesia de um amigo que estava passando por um momento difícil e ficou em sua casa por alguns dias. “Ele instalou tudo pra mim em meu computador, me mostrou como fazia e foi uma paixão intensa que não larguei mais.”. 


Geovanna encontrou inspiração e referências em diversos artistas ao longo de sua trajetória. Nomes como Innummanno, Marambá, Necropsycho, Demondelic, Yamavoodoom, Lulli, Der Sandmann, Deus Core, Aloc e Ôrumm foram fundamentais para moldar seu estilo musical. Goa Gil, em particular, mostrou a Geovanna o poder das frequências e como elas afetam a energia e o psicológico das pessoas na pista, motivando-a a estudar técnicas e vibrações. Atualmente, ela se inspira em projetos como Anikulapo, Nala, Necropsycho, Plankton, Romeodark, Ana Lua, Psyber, entre outros.


No entanto, Geovanna enfrentou desafios significativos em seu caminho para se tornar DJ. Sendo a primeira mulher a ter um projeto de psycore no Brasil, ela enfrentou desafios em relação à credibilidade e ao respeito dentro da cena. Enfrentando julgamentos e falta de apoio,ela resistiu e lutou para que seu projeto crescesse. Além disso, como o psycore ainda não era amplamente reconhecido, ela teve que se aventurar e buscar conhecimento por conta própria, buscando informações e técnicas com pessoas desconhecidas para aprimorar suas habilidades. A aquisição de equipamentos também foi um desafio financeiro, mas cada conquista representava uma vitória para ela.


Durante sua jornada, Geovanna teve várias experiências marcantes tocando e frequentando festas. Em uma ocasião, ao tocar uma música autoral onde trabalhou muito a energia solar, o sol apareceu no momento exato em que a faixa atingiu seu ápice, criando um momento mágico e inesquecível. “Lembro de um dia tocar um som de autoria onde trabalhei muito a energia solar e duas vezes que toquei esse som, o sol apareceu no momento que ela vibrava.”.


Além disso, receber o reconhecimento do público após suas apresentações, ouvir as histórias de como sua música impactou e proporcionou experiências significativas para as pessoas, confirmaram a importância de sua arte e motivaram-na a seguir em frente.


Para Geovanna, tocar música eletrônica é um manifesto, uma expressão artística. É a forma como ela se conecta com as pessoas, transmite sua energia e compartilha sua visão de mundo. Cada álbum e música produzidos por ela possuem um significado pessoal, onde futuramente ela irá criar conteúdos explicando a história de cada um deles. Embora esses significados possam variar de pessoa para pessoa, Geovanna acredita que a música é capaz de criar conexões e despertar emoções únicas em cada ouvinte.


Uma curiosidade interessante sobre sua personalidade e seu projeto é sua identidade multifacetada. Além de ser artista, ela se considera uma bruxa, ayahuasqueira, vegetariana, pansexual, não monogâmica e anarquista. “Não gosto da binariedade e da normatividade. Acredito que o que move a existência é o diferente, o expansivo, fora do padrão e valorizo muito isso, tanto no meu som quanto na minha vida.”. 


O nome Elvenfolk tem um significado profundo para Geovanna. Ele representa o povo élfico, evocando a ideia de tribos, povos ancestrais, mitologia e magia. Ela também se identifica com os seres mitológicos dos elfos, já que as pessoas frequentemente a comparam a eles durante suas apresentações.


Durante sua dedicação e imersão na produção musical, Geovanna aprendeu uma lição valiosa: a música é uma força transformadora que ensina e revoluciona. No entanto, ela também reconhece os perigos que acompanham o cenário da música eletrônica, como o ego, o desequilíbrio financeiro e o uso irresponsável de substâncias. “A música é um solo sagrado que muito pode agir para transformar, ensinar e desconstruir muitas mentes ainda!”.


Siga as redes sociais de Elvenfolk e fique por dentro de tudo! 


 
 
 

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