Conheça o projeto Kaipóra

Marcelo Lossolli Barddal, 23 anos, natural de Umuarama, Paraná, explora as vertentes experimental e dark experimental, com o seu projeto Kaipóra, onde colabora com várias gravadoras como Andhakara, Kahunas, Kataclysmic e Kultcha.

Sua jornada no meio eletrônico começou em 2015, quando se mudou para Maringá. No entanto, ele só sentiu a necessidade de tocar e produzir após uma experiência profunda em uma festa, onde ficou 100% focado na apresentação do artista, preenchendo-o de inspiração para transmitir a mesma sensação às outras pessoas. Dois anos após começar a tocar, ele se aventurou na criação de suas próprias composições.

Marcelo busca inspiração em uma variedade de influências e referências. Inicialmente, ele se dedicou ao full-on, mas depois, ao fazer um versus com um amigo, descobriu sua paixão por batidas aceleradas e dinâmicas.

Uma experiência marcante em sua jornada foi tocar na Darkness 2 edição, onde ele se sentiu completamente à vontade, rodeado de amigos e com uma pista de dança lotada e receptiva. O público foi essencial para tornar essa experiência memorável.

“Tocar para mim é uma das formas na qual podemos mostrar aos demais o que realmente temos em nossas mentes, um sentimento muito gratificante poder levar até o público um pouco de nossa percepção.”.

Quando se trata de música, o álbum que mais o envolveu emocionalmente foi o EP "Mecanismo de Transmissão", lançado pela Endless Knot. Produzir este EP foi um desafio especial, pois aconteceram muitas mudanças em sua vida pessoal, incluindo a perda de seu melhor amigo. Produzir músicas nesse momento tornou-se uma terapia, mantendo-o firme na vida.

As músicas e álbuns de Marcelo têm significados profundos. Cada faixa é como uma cena em um filme, contando uma parte da história completa. Cada música expressa sentimentos, pensamentos e energias únicas.

Uma curiosidade sobre Marcelo é que ele se descreve como hiperativo, uma característica que pode ser vista em sua música cheia de energia.

O nome "Kaipóra" tem raízes no folclore brasileiro, representando o guardião da floresta, aquele que afasta aqueles que não respeitam o ambiente. Além disso, o nome também se relaciona com a prática de fumar, um hábito pessoal de Marcelo.

Durante sua jornada de dedicação à música, Marcelo aprendeu que a persistência é essencial para alcançar os objetivos. “A música pode nos levar aonde quisermos ir”.

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