Conheça o projeto Kozmofreak

Douglas Donato Correia, 33 anos, natural de Diadema, São Paulo, após ter na adolescência o maior contato com a música e perceber o quanto a música era importante para a vida, ele criou o projeto Kozmofreak, participante das gravadoras e bookings Strupped Freak Crew, Anomalistic, Metacortex, SpeedCore WorldWide, que traz à tona a vertente do Psycore Experimental Industrial.

Desde seus anos de adolescência, Douglas esteve envolvido com música, explorando variados estilos do rock, do hard rock ao trash metal, e descobrindo bandas psicodélicas como Pink Floyd, The Doors e Jefferson Airplane. No entanto, foi o grunge que desempenhou um papel fundamental em sua formação musical. Além do grunge, o universo da música eletrônica também marcou presença em sua vida desde a adolescência, quando conheceu o EDM e suas vertentes mais comerciais.

“Foi na adolescência meu maior contato com a música e onde eu vi o quanto a música era importante para a minha vida, principalmente naquela época, onde para os adolescentes era como válvula de escape e superação.”.

O encontro de Douglas com o meio eletrônico foi gradual, se dando em meio a baladas e festas, onde ele foi apresentado ao EDM, House music e até mesmo ao icônico The Prodigy. Essa fusão de influências, do rock alternativo ao eletrônico, moldou sua visão artística e o inspirou a criar algo singular.

Foi as festas de música eletrônica que o fez perceber que não apenas queria fazer parte desse mundo, mas também contribuir para ele. Ele via os DJs como contadores de histórias e quis contar a sua própria, não apenas através da música, mas também da arte visual. Essa ambição e desejo de expressão o levaram a desenvolver o projeto Kozmofreak.

As influências que impulsionaram o início de Kozmofreak são diversas e refletem a pluralidade de interesses de Douglas. Bandas como Nirvana e Pink Floyd, bem como DJs renomados como Luuli e Psykovsky, e diretores de filmes como Ridley Scott, contribuíram para a criação do estilo distinto de Kozmofreak. As influências continuam a evoluir, abraçando temáticas de ficção científica, cyberpunk, caos e terror cósmico.

Entretanto, Douglas enfrentou desafios, principalmente a falta de oportunidades no início de sua carreira. Ele teve que provar seu valor e chamar a atenção para si, o que é comum no cenário artístico.

Apesar das adversidades, momentos memoráveis marcaram sua trajetória. Uma história que permanece gravada em sua memória é a de uma edição da festa Naturoots, junção das festas Naturaíz e Roots Trance, onde uma criança dançava animadamente ao som de suas músicas. Esse momento de conexão e impacto mostrou-lhe o poder transformador da música.

“Em uma edição da naturoots, onde tinha uma criança dançando muito ao meu som, isso me marcou muito, depois a mãe veio falar para mim que a criança tinha pedido pra ir na pista quando eu estava tocando.”.

Para Douglas, tocar significa contar histórias, criar universos imaginários e futuristas, transmitir emoções e sensações. Cada faixa e álbum que ele cria busca transmitir um significado futurista e utópico, conduzindo o ouvinte a uma viagem incerta, porém imaginada.

Entre os trabalhos de Kozmofreak, o EP "Industrial Core" destaca-se como um divisor de águas. Nesse projeto, a junção do psycore com elementos industriais trouxe uma sonoridade ousada e inovadora, que moldou a identidade única do projeto.

O nome Kozmofreak, por sua vez, carrega consigo a dualidade entre beleza e anormalidade. A junção das palavras "Kósmos", que remete à beleza e harmonia, com "freak", que representa algo anormal e fora do comum, encapsula a essência do projeto: uma exploração artística que desafia as normas estabelecidas.

No decorrer dessa jornada musical, Douglas aprendeu lições valiosas, com destaque para a paciência e a importância de agir com amor e dedicação, sem esperar recompensas imediatas. Ele também reconhece a necessidade de tratar todos com respeito, pois o caminho para o sucesso é repleto de altos e baixos.

O projeto Kozmofreak traz uma viagem sonora e visual que busca conectar passado, presente e futuro através de sons distorcidos, atmosferas futuristas e um olhar desafiador sobre a música eletrônica. Com influências que permeiam a música, o cinema e a literatura, Douglas Correia está escrevendo sua própria história no cenário musical, provando que a criatividade não tem limites quando se trata de criar algo verdadeiramente original e impactante.

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