Conheça o projeto Tsune

Lucas Tsunematsu, 24 anos, natural de São Paulo, Capital, teve o seu contato com a

música eletrônica inicialmente através do Dubstep. Após ter o incentivo de alguns colegas, decidiu que deveria entrar no ramo da música e produzir o seu próprio som.

“Eu conheci o meio da música eletrônica através inicialmente do Dubstep, eu adorava ouvir as playlists do YouTube quando era mais novo e ficava super animado escutando os barulhos que pareciam uma máquina, junto daqueles vocais e a projeção da máquina funcionando.”.

O projeto Tsune foi criado em 2019, com referências e influências de bandas como Daft Punk, Alice in Chains e diversos projetos do cenário nacional. Tsune tem como objetivo o som experimental.

“Meu primeiro contato com a música de maneira artística aconteceu em 2016, eu ganhei um violão da minha irmã mais nova e comecei a estudar.”.

No início da sua carreira musical, meados de 2016/2017, Lucas produzia gêneros mais voltados ao mainstream (termo que identifica algo como sendo mais abrangente e popular, menos nichado, sendo a tradução literal "corrente principal" ou "fluxo principal"), como techno e house. Entre 2018/2019 ele produziu Rap, até que em 2019 criou o projeto Tsune, onde começou a explorar o experimental.

Tsune tem como foco fazer suas músicas se tornarem histórias relacionadas às situações que ele vivencia naquele momento específico da criação, trazendo sentimentos, pensamentos, desejos, sonhos e frustrações.

“Normalmente minha faixa mais recente é a que eu tenho mais apego. Eu costumo explicar coisas que eu vivo durante meu cotidiano através do meu som. Cada faixa faz parte do meu projeto, que tem sido praticamente um diário das coisas que eu venho vivendo, é muito daora o jeito que eu interajo com cada faixa em si justamente por conta do tempo que eu gasto com cada uma delas.”

O seu maior desafio, ao iniciar na produção musical, foi contar até 8. Na música eletrônica, os DJs trabalham com construções em um compasso, e esses compassos consistem, na maioria das vezes, em 4 intervalos de 8 tempos cada um. Completando 32 compassos é possível apresentar uma ideia. “Para mim, foi um desafio conseguir tocar no contra tempo, fazer triplets e todas as variações rítmicas que compõem um groove minimamente interessante. Eu contava as 8 oportunidades que tinha para criar um impacto no ouvinte e dividia ela em várias partes. Além de conseguir me adequar a esse formato para poder me expressar.”.

Para Tsune, tocar é a melhor maneira que ele encontra de se expressar, e ele tem como proposta a ideia de demonstrar ideias semelhantes, mas com estéticas diferentes.

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Instagram: @‌luctsune Soundcloud: https://soundcloud.com/tsunelive